A alimentação é importante em todas as fases da vida, porém durante a menopausa ela pode se tornar uma aliada da mulher. A alimentação nesta fase, que inicia geralmente entre os 45 e 55 anos, é importante para aliviar os sintomas indesejáveis como ondas de calor (fogacho), suor noturno, insônia e algumas doenças como a osteoporose, bastante comum.
A nutricionista Fernanda Villagin explica “além da deficiência hormonal, outros fatores também influenciam na redução e perda de massa óssea, neste sentindo a alimentação é muito importante para suprir a necessidade nutricional desta nova etapa da mulher, como ingestão de cálcio, vitamina D, zinco, magnésio e exposição solar.
Acompanhe a seleção da nutricionista com os alimentos que não podem ficar de fora do cardápio:
Soja e derivados: contém isoflavonas que têm estrutura química bastante semelhante a do estrógeno (hormônio), evitando o surgimento dos sintomas indesejáveis da menopausa. É fonte de cálcio auxiliando na prevenção e tratamento da osteoporose.
Semente de gergelim: excelente fonte de cálcio, evita que os ossos fiquem mais frágeis e, conseqüentemente, mais suscetíveis a fraturas.
Linhaça: rica em lignana, que é um fitoquímico que por apresentar uma estrutura química similar ao estrógeno, pode ajudar a prevenir os sintomas da menopausa.
Chá de folha de amora: auxilia no alívio dos sintomas da menopausa, principalmente os fogachos (calorões).
Aveia, arroz integral e semente de abóbora: fontes de magnésio, mineral necessário à formação óssea, a deficiência deste nutriente é encontrada com freqüência em indivíduos com osteoporose.
Cápsula de óleo de fígado de bacalhau: fonte de vitamina D que está relacionada à maior absorção de cálcio e fósforo, minerais importantes para a formação óssea.
Cápsula de óleo de Prímula: fonte de ácido gama linolênico (GLA) auxilia na produção de substâncias de efeito antiinflamatório e também é necessário na formação de substâncias que regulam os hormônios femininos, por isso atenua os sintomas da menopausa.
Grão de bico e leguminosas (ervilha, lentilha, feijões) e oleaginosas: fontes de zinco que promove aumento da atividade da vitamina D e é essencial para a formação óssea.
Você sabia?
De nada adianta incluir esses alimentos em nossa dieta se nosso intestino não estiver saudável e pronto para absorver os nutrientes desses alimentos, por isso o uso de probióticos é recomendado, pois fornece bactérias benéficas que irão colonizar o intestino regularizando seu funcionamento e melhorando a absorção de nutrientes.
Fonte: Fernanda Villagelin / CRN3 14062