Parafraseando Simone de Beauvoir: não se nasce mãe, torna-se mãe. A maternidade é um universo vivo e em constante expansão. Quando uma mulher descobre uma gestação, com ela surgem também milhões de dúvidas, questionamentos e cuidados. Neste texto, falamos sobre um desses assuntos, em especial: a importância da amamentação para garantir que o seu bebê receba DHA e, com isso, seja mais saudável.
Amamentação
A Organização Mundial da Saúde recomenda a amamentação exclusiva até os seis meses de idade. O ideal é que o bebê mame já na primeira hora de seu nascimento. Uma medida tão simples pode evitar infecções e até salvar vidas! O leite materno contém tudo o que um bebê precisa para crescer saudável e, mais que isso, o vínculo entre mãe e bebê é ricamente estimulado durante esse gesto.
Contudo, a OMS também recomenda que crianças de seis a 23 meses continuem com oferta de leite materno. Ele pode suprir pelo menos a metade das necessidades de energia de uma criança de até 12 meses; para as crianças de até 24 meses, o leite vale por até um terço dessas necessidades.
Julgamento, não!
Existem muitos motivos que podem fazer com que uma mulher não possa amamentar. Mas isso jamais fará dela “menos mãe” e é importante que exista acolhimento e uma orientação médica adequada sobre a alimentação do bebê, o que pode incluir o uso de uma fórmula adequada que supra as necessidades de cada um.
O que é DHA e o que ele faz
A sigla DHA vem do inglês e significa ácido docosa-hexaenoico. O “palavrão” nada mais é que um tipo de gordura, um ácido graxo do tipo ômega 3 – deste você já deve ter ouvido falar!
“Esse nutriente tem um papel importante para a formação, o crescimento e o funcionamento do cérebro e da retina”, explica Carolina Pimentel, doutora em Nutrição. “Na prática, o DHA contribui para que a criança tenha uma visão saudável e um bom processo de aprendizagem”. Um estudo da Universidade do Kansas (EUA) investiga há pelo menos cinco anos a relação entre a presença adequada de DHA na alimentação e o desenvolvimento da inteligência das crianças.
Onde encontrar DHA
A alimentação da mãe é essencial para o bebê. Os nutrientes dos alimentos que a mãe ingere são passados para a criança de duas formas:
– antes do nascimento, via placenta, quando os nutrientes chegam direto ao sangue do bebê
– depois do nascimento, via leite, quando o bebê depende da mãe para se alimentar
Por isso, o ideal é que a mulher aproveite muito bem esse período para fornecer ao bebê o melhor possível em termos de nutrientes, para que ele se desenvolva plenamente saudável. São os chamados “mil dias” – o tempo desde a concepção até o final dos dois anos de idade.
“A mãe pode encontrar o DHA em peixes de água salgada e fria, como salmão, atum e sardinha”, complementa Carolina. “E, se o médico ou nutricionista achar necessário, é possível suplementar essa ingestão”.
Uma maneira de complementar a absorção de DHA é por meio de produtos com fórmulas enriquecidas. Para as crianças maiores, que já incluem outros alimentos em sua rotina, um exemplo é a linha Life Mix Bairro do Limoeiro, que oferece sucos 100% com o reforço de diversos nutrientes.
E, claro, um lembrete: esse cuidado com a alimentação deve ser mantido ao longo de toda a vida. Apesar de especial para os pequenos, o DHA tem sua importância também para crianças maiores, adolescentes, adultos e idosos. Não há idade para comer bem!
Fontes:
Carolina Pimentel, doutora em Nutrição
A importância do DHA nos primeiros 1000 dias de vida do bebê
Researchers link dietary supplement DHA to higher fat-free body mass in kids
DHA: conheça o nutriente que promete estimular o desenvolvimento do seu filho