O hábito de consumir chá teve sua origem na Ásia. Na antiguidade seu uso estava relacionado principalmente às cerimônias religiosas e há relatos datando de 2700 A.C. Na China, durante a dinastia Tang (618-907), tornou-se popular e surgiram as casas de chá por todo o país, o que impressionou Marco Polo. A partir de 1730 seu uso foi disseminado na Europa, principalmente na Inglaterra.
Além da China, Japão e Índia, na atualidade o chá verde (extraído da camellia sinensis como é cientificamente classificado) é amplamente consumido em todo mundo e seus benefícios tem sido comprovados por meio de diversos estudos científicos.
De acordo com a Dra. Erika Almeida, Nutricionista Clínica Funcional, Diretora da Clínica Ação Nutri, em São Paulo o chá verde possui catequinas princípio bioativo central do produto, responsáveis pelos benefícios do chá verde. Apresenta ainda propriedades antioxidantes que contribuem para diminuição dos efeitos dos radicais livres que contribuir para retardar o envelhecimento celular precoce, são anticarcinogênicas e auxiliam no emagrecimento.
O chá verde traz mais benefícios do que restrições ao consumo, mas a nutricionista observa: “é importante atentar para o consumo no caso de gestantes, pessoas não tolerantes a cafeína, pacientes renais e portadores de hipotireoidismo. Lembrando que o consumo do produto bem como de qualquer outro alimento com apelo funcional deverá estar associado à adoção de hábitos alimentares saudáveis e prática regular de atividade física”.
Para Erika Almeida a estratégia da indústria em disponibilizar o chá verde pronto para beber traz praticidade aos consumidores e pode ser, por exemplo, uma boa alternativa para o rodízio de bebidas com diferencial nutricional, uma opção interessante inclusive para alimentação de escolares e praticantes de atividade física.
Erika recomenda o consumo diário de 4 a 6 xícaras/dia longe das refeições principais e no máximo até às 16 horas, pois a presença de cafeína pode atrapalhar a qualidade do sono em pessoas não tolerantes.